sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sou Mais Macho Que Muito Homem

Eu bem que queria que isso fosse verdade. Mas a realidade é cruel pra nós mulheres, apesar de todos os avanços por nós conseguidos. Não sou feminista ativa, muito menos levanto bandeira de qualquer coisa que não seja a igualdade. Mas tenho que reconhecer que, às vezes, é FODA ser mulher.



Particularmente estou falando isso baseada na reforma que estou fazendo em casa. O pedreiro achou que eu era idiota, só pode. Pois ele tentou me passar pra trás no telhado. Ele deixou um rombo de uns 15cm e disse: é assim mesmo! Agora é só colocar o rufo. (Rufo? Que porra é essa?). Mas meu pai é engenheiro, foi aí que ele se fodeu, pq eu liguei pra ele na hora e expliquei. Meu pai disse que era erro de cálculo. Eu disse isso ao pedreiro que rebateu, dizendo que EU tinha pedido que o meu telhado fosse até ali, e que aí não deu. Aí eu digo: meu querido, eu não falei até que milímetro eu queria o telhado, eu disse que queria que fechasse essa área. 20cm não fariam diferença, vc poderia mto bem ter terminado esse telhado aqui. Mas já que vc errou, agora vc terá que cortar telha pra fechar esse espaço.

Resumindo, foi o maior quebra pau e o pai de uma amiga minha teve que vir aqui em casa pra que ele me respeitasse e fizesse o que era correto. Isso é o fim!!! Naquele momento eu me senti muito inferior... Foi humilhante. Eu batendo boca com o pedreiro, ele me dando um monte de desculpas (odeio desculpas), nós dois batendo o pé e tudo termina com a chegada de um homem ao meu lado. (meu pai mora em Salvador e eu em Campinas, por isso ele não veio, tá gente?).

Olha, isso é inaceitável! Pq os homens se aproveitam de mulheres sozinhas pra nos passar pra trás? Por isso estou precisando ser feminista agora! É foda pensar que posso passar por vários perrengues só pq sou mulher e não estou acompanhada de um homem. Isso é vergonhoso (por parte deles) e humilhante (por nossa parte).

Sem contar se formos analisar o bom caráter do ser humano, mas não é o intuito de hj.

Pra dar só mais um exemplo, estava eu no trabalho e ouvi uma colega perguntando a outra sobre alguma coisa de carro. Aí eu: que vc falou? Ela: ah, ontem o rapaz no posto de gasolina me ofereceu um líquido sei lá do quê pra colocar no CARBURADOR do meu carro, que limpa, sei lá. Vc sabe se é necessário mesmo ou se é só pra vender? Aí eu: carburador?!?! Que ano é seu carro??? Carros com injeção eletrônica não têm carburador! Ela: meu carro é zero, acabei de comprar... Putz!

Então é assim que funciona: o homem pode não saber nada de nada, mas será respeitado por outro homem. Mulher pode ser foda, que ela terá que brigar e mostrar a que veio pra que o homem TALVEZ a respeite.

Eu bem queria dizer que sou mais macho que muito homem. E talvez eu seja mesmo. Pq homem que é homem não se aproveita do fato do outro ser mulher. Homem que é homem respeita a mulher. Homem que se aproveita de uma mulher não é macho, é baixo.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O Meu Preconceito Incurável

Sendo bem honesta, acho impossível alguém ser totalmente livre de preconceito. Até pq é natural o pré-julgamento. A gente começa julgando assim que vê/ouve/lê algo ou alguém. Você pode até não expor seu julgamento, mas que algo vc pensa alguma coisa, ah pensa! E quem nunca errou ao pré-julgar? Então!

Não estou dizendo que vc vai ter sempre algum preconceito, mas em algum momento da sua vida vc já teve, tenho certeza! Eu já tive vários e me livrei da maioria deles.

Pois é, da maioria. Tem um que não me larga de jeito nenhum! E é esse que eu vou confessar.

Eu julgo pessoas pelo seu gosto musical. Não adianta, já tentei mudar isso e não consigo! Toda vez que conheço alguém fico curiosa pra saber do gosto musical. Claro que o gosto musical não vai me impedir de conhecer mais a pessoa, nem me afastar dela, mas que rola um pré-julgamento, rola.

É feio, eu sei. Mas inevitável da minha parte. E olha que eu não sou o exemplo do conhecimento musical não, hein? Apesar de ser uma fã incondicional da música. Por isso estou sempre aberta a conhecer mais e mais desse universo.

Quero deixar claro que eu sou bem eclética nesse sentido. Há vários estilos que eu não sou fã, mas que sei que há seu momento, como o pagode, axé, sertanejo, eletrônica, funk e etc. Adoro a combinação feijoada + caipirinha ou cerveja + pagode. Adoro a combinação bebedeira + axé descordenado ou funk, que a gente põe pra tocar e dançar igual doido, tudo bêbado!



Mas aquela música que vc põe pra só ouvir, pelo prazer de escutar melodia e letra, ah! essa é sagrada e totalmente seletiva. Não dá pra ouvir e se emocionar com "eu não tenho culpa de comer quietinho, no meu cantinho boto pra quebrar" ou "glamurosa, rainha do funk" ou "anjo, a luz do sol tá me acordando, não vá embora estou te amando", etc. Não dá!

Não vou ficar cagando regra e dizendo que só tal coisa presta. Há momentos pra tudo quanto é tipo de música, mas o que vc ouve quando está apenas ouvindo pelo prazer da música mesmo, diz muito sobre você. Longe de mim falar que só o que eu gosto é bom, pois eu estaria limitando um universo infinito.

No meu infinito particular a música tem que ter melodia relevante e letra significativa, com o mínimo aceitável de vocabulário. Pq rimar amor com dor, coração com emoção é UÓ.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Da série piadas do cotidiano

Como não foi comigo, usarei nomes fictícios.

Fernanda trabalhava num escritório de advocacia com outros dois sócios, sendo que uma é Renata. As duas são muito amigas. Olhando MUITO rápido, até parecidas. Mas muito rápido mesmo!

Uma vez contextualizados, vamos ao causo:

Fernanda entra no escritório e vê a faxineira:

Faxineira: Oi, Dra. Renata! Como a senhora emagreceu!
Fernanda: Meu bem, eu sou a Fernanda.
Faxineira: Noooosa, como a senhora engordou!!!

(Na boa? Tem que ter talento pra dar dois foras tão bem dados!)