Antes de me achar uma maluca, leia até o fim, por favor.
Então veio a Lei Anti-fumo. Eu, fumante, tenho que me levantar, atravessar o bar inteiro, ir lá num cantinho em que ninguém do local "fechado" seja prejudicado com minha fumaça assassina pra poder fumar meu bastonete nicotizado... Praticamente uma leprosa!
É de foder, né? Não, não é! Sou super a favor da lei, acho sim que os não fumantes não são obrigados a aguentar minha fumaça fedida. Achei tb que muitos lugares ficaram bem mais agradáveis sem aquela neblina constante.
Agora, vamos combinar, tem uma coisa que é uma PUTA sacanagem! Nós só podemos fumar em locais destinados para tal fim, certo? Então alguns bares fizeram (ou já tinham) locais abertos pra que nós não precisássemos sair de nossas mesas pra fumar. E esses lugares são os primeiros a lotarem. Aí vc olha e 80% das mesas estão ocupadas por não fumantes!!!!! Ah pa porra!
Eu acho que, já que eu fui proibida de fumar lá dentro em respeito aos não fumantes, deveria ser obrigatório a presença de UM fumante por mesa nos locais em que podemos fumar! Só pq tá calorzinho e lá fora é mais agradável os não fumantes sentam bonitões lá fora, ocupam todas as mesas e quando chegam os fumantes não tem mais mesa onde podem fumar, tendo que sentar do lado de dentro e sair do bar pra fumar...
Aliás, falando em sair do bar pra fumar, eu fico pensando na obstinação dos fumantes. Está aí o primeiro bom exemplo de um fumante! Coisa linda! Se todo mundo fosse tão empenhado na vida como são os fumantes quando querem fumar um cigarro, o mundo seria outro! Pode chover canivete que o fumante dá um jeito de arrumar um guarda-chuva anti-canivete ou até mesmo ficar desviando deles pra fumar seu tão desejado cigarrinho!!! E se não tiver isqueiro? Ah, a criatividade é total! Também são capazes das coisas mais impossíveis pra acender um cigarro. Se vc quer fogo, chame um fumante! Ele saberá o que fazer mesmo não tendo um isqueiro, nem fósforo, nem fogão por perto!!!
Por fim, tem uma outra característica dos fumantes que se fosse levado para tudo na vida, o mundo seria infinitamente melhor. É a solidariedade entre eles. É lindo mesmo! Chega num lugar que vc não conhece ninguém e pede uma batata frita da porção que está em cima da mesa pra vc ver... Vão te achar um doido!!! Agora pede um cigarro pra um fumante. Pode ser o último, ele te dá! Pq os fumantes sabem o que é estar sem cigarro. Nunca neguei cigarro e nunca me foi negado, nem por desconhecidos. É realmente bonito de se ver.
Pra quem acha que cigarro faz mal, eu digo: faz mesmo. Assim como a cervejinha, o chocolate, fast-food, etc. Mas a gente nasceu pra morrer mesmo, né não?
Aquele pensamento que não cabe em 140 caracteres, quando o barulho é alto, tem que sair... E vai sair aqui. Meu barulho pode incomodar, divertir, dar sono, não fazer sentido, mas não importa... É meu!
sexta-feira, 30 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Por favor, obrigada. Não!
Quando eu era pequena, lembro muito bem da minha mãe dizendo: "como é que se fala, filha?". E eu, aprendendo as leis da educação: "obrigada"! Que belezinha, né? Tão bonitinho ver criança aprendendo e agradecendo um presentinho, oferecendo o biscoitinho que ela não quer que ninguém coma só pq a mãe mandou ou pedindo por favor.
Aí as crianças crescem e esquecem de tudo isso... Feio. Fico a me perguntar se as pessoas esquecem ou nem foram educadas.
Às vezes, no meu trabalho, quando eu peço alguma coisa pras auxiliares e elas voltam com o que eu pedi, eu agradeço e elas até se assustam pq eu agradeci. Como assim? Ninguém agradece só pq é obrigação delas? Ninguém pede por favor só pq é o trabalho delas buscar as coisas pra gente? Cadê a educação? Eu não vou disperdiçar todos os anos que minha mãe se empenhou tentando entranhar essas palavras no meu vocabulário. São palavras simples, mas que fazem uma diferença!
E o engraçado é que ninguém esquece o palavrão aprendido na rua. Não que eu não use palavrão, aliás, uso pra caralho! hehehe. Tem coisas que são insubstituíveis, né? E essas "palavrinhas mágicas", como diria minha mãe, são insubstituíveis e essenciais! Pena que se vão com o passar das primaveras...
Agora, o mais difícil, e que minha mãe não me ensinou, foi aprender a dizer não. Ainda tenho certa dificuldade em dizê-la, mas me esforço sempre. Mas eu sei que é difícil.
E, pensando claramente, dizer não não implica em magoar o outro, mas ser fiel consigo. Afinal, a única pessoa que vai me acompanhar até o final da minha vida sou eu mesma!
Lição de hoje: vamos resgatar os valores simples ensinados na infância. Quanto ao não, vou continuar tentando... Obrigada!
Aí as crianças crescem e esquecem de tudo isso... Feio. Fico a me perguntar se as pessoas esquecem ou nem foram educadas.
Às vezes, no meu trabalho, quando eu peço alguma coisa pras auxiliares e elas voltam com o que eu pedi, eu agradeço e elas até se assustam pq eu agradeci. Como assim? Ninguém agradece só pq é obrigação delas? Ninguém pede por favor só pq é o trabalho delas buscar as coisas pra gente? Cadê a educação? Eu não vou disperdiçar todos os anos que minha mãe se empenhou tentando entranhar essas palavras no meu vocabulário. São palavras simples, mas que fazem uma diferença!
E o engraçado é que ninguém esquece o palavrão aprendido na rua. Não que eu não use palavrão, aliás, uso pra caralho! hehehe. Tem coisas que são insubstituíveis, né? E essas "palavrinhas mágicas", como diria minha mãe, são insubstituíveis e essenciais! Pena que se vão com o passar das primaveras...
Agora, o mais difícil, e que minha mãe não me ensinou, foi aprender a dizer não. Ainda tenho certa dificuldade em dizê-la, mas me esforço sempre. Mas eu sei que é difícil.
E, pensando claramente, dizer não não implica em magoar o outro, mas ser fiel consigo. Afinal, a única pessoa que vai me acompanhar até o final da minha vida sou eu mesma!
Lição de hoje: vamos resgatar os valores simples ensinados na infância. Quanto ao não, vou continuar tentando... Obrigada!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Meus Amigos...
Eu tenho um defeito muito muito grave: poucas vezes consigo segurar o que quero dizer. E, pra piorar, sou muito direta. Por isso, sempre meto os pés pelas mãos. Aí comecei a pensar, após a última cagada que fiz, até que ponto vai o meu direito de dizer o que penso.
Estou me referindo a amigos, daqueles do peito mesmo, sabe? Até que ponto eu posso dar minha opinião? Quando um amigo me procura e desabafa querendo saber minha opinião eu posso falar tudo o que eu acho? Tudo mesmo? Acho que não. Mas eu falo...
Ainda não aprendi a parar.
Mas eu tenho esperança de que vou evoluir e pensar mais antes de falar. Alguns amigos dizem que aí eu não seria eu, mas temo pelo meu bem estar. Hoje mesmo estou numa angústia danada pq, como eu disse, andei falando demais (apesar de não ser mentira nem UMA palavra que eu disse) e estou com medo de não receber o apoio de minhas amigas. Estou com medo que tirem o corpo fora na hora de enfrentar o olhar enfurecido de quem se ofendeu com as coisas que eu disse.
Eu sei que quando eu digo não é para o mal, nem desejando o mal. Mas acabo por fazer o mal, pois nem sempre as pessoas aceitam o que temos pra dizer. E, desta vez, o que eu tinha pra dizer acabou indo pra pessoa errada... Mandei um e-mail e outra pessoa leu. Uma enxerida, quem leu? Sim. Pois se eu entro no computador de outra pessoa e vejo que tem um e-mail do dono do computador eu jamais leria! Não me pertence, oras.
Mas isso não vem ao caso. Aliás, estou é muito angustiada, confusa, com medo. Medo de estar esperando mais das pessoas do que elas podem oferecer.
Uma coisa eu não posso negar, é agora que eu vou poder ver quem tem coragem de dar a cara a tapa por mim, já que eu dei o azar de pegarem justo o meu e-mail. Pois se fosse o e-mail de algum amigo meu, minha cara estaria lá!
Aos meus amigos, com carinho, ofereço-lhes minha face, meu coração e minh'alma.
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